Sobre este site

Foto: Marcelo Matusiak

Prazer, sou Gustavo Mini e o Conector é meu site pessoal. Desde 1993 trabalho com comunicação, cultura pop e cultura digital. Atualmente, lidero a área de estratégia da agência digital DZ Estúdio, sou professor universitário na Unisinos e pesquisador independente de design estratégico.

O Conector está organizado da seguinte forma:

  • MEIS é a seção dedicada à Mandala Estratégica para Inovação Social, resultado da minha pesquisa de mestrado sobre a intersecção do design estratégico, inovação social e as organizações de pessoas com doenças raras.
  • Em Artigos, escrevo sobre comunicação digital, design estratégico e inovação social, três áreas nas quais tenho atuado como profissional, pesquisador e diletante. A função do blog no Conector é abrigar (e conectar) reflexões mais rápidas e informais do que os artigos acadêmicos, mas mais estruturadas e perenes do que os feed de redes sociais inspiram. Os posts não têm periodicidade definida: escrevo quando entendo que tenho algo mais ou menos decente para registrar e dividir publicamente.
  • Na seção Música, tem um registro sobre meu trabalho com as bandas Walverdes, Tom Bloch, Carregados e mais algumas colaborações.

Vidas passadas do autor

Na área da publicidade, atuei de 1993 a 2007 na área de criação e a partir de 2007 na área de estratégia e planejamento com foco em projetos digitais. Desde 1993 já criei ou liderei projetos para marcas como Omo, iFood, Campari, Grendene, Nutrella, Sicredi, Panvel, entre outros. No LinkedIn tem a lista de lugares por onde passei antes da DZ.

Além da minha trajetória em publicidade e música, já fui blogueiro e sócio do finado portal OEsquema (mais na próxima seção), já tive um comentário diário sobre cultura digital na OI FM e sobre bandas novas na Ipanema FM, coluna de crônicas na revista Mais Soma, já fui editor e redator do fanzine impresso Pôneifax, já fiz um TEDx sobre cultura pop e doenças raras e mais uma certa quantidade de outras coisas. Uma parte delas também está no LinkedIn. Ali em cima, tem uma playlist com algumas palestras e entrevistas disponíveis no YouTube.

Não me considero profissional do mundo das palestras, mas já participei como palestrante, debatedor, curador ou facilitador de workshops no TedX Laçador, TedMed Live, Feira Música Brasil, Porto Musical, Share Talks, Festival da Transformação, RP Week, RP Weekend, AMCHAM, FIERGS, ADVB, entre outros eventos e instituições.


Vidas passadas do blog

Episódio do webdocumentário Diáloos Coletivos sobre o OEsquema.

No que diz respeito ao blog, essa já é a terceira encarnação do Conector, cada uma ligada a uma aspiração pessoal e um contexto digital. O Conector original, a encarnação 1, nasceu em 2005 pra ser o que eram muitos blogs da época: um lugar para comentar a cultura digital e a cultura pop a partir de uma perspectiva individual. Depois de 3 anos hospedado no Blogspot, veio a encarnação 2: me uni a outros 3 blogs (Trabalho Sujo do Alexandre Matias, Urbe do Bruno Natal e Mau Humor do Arnaldo Branco) no portal que chamamos de OEsquema, que durou até 2014 e chegou a abrigar mais de 30 blogs dedicados também à cultura pop e à cultura digital.

Em 2013, os blogs do OEsquema fizeram uma interessante cobertura das jornadas de junho e seus desdobramentos, o que levou a mais de 500 mil visitas naquele mês, números interessantes para a época e para uma esquina obscura da internet brasileira em plena ascensão da era Facebook. Isso colocou o portal no velho dilema de não caber mais na garagem mas também não ser grande o suficiente pra se tornar um projeto prioritário para seus fundadores, o que nos fez tomar a decisão de encerrar o portal. Quase todos os outros blogs continuaram de forma independente. Outros, como o Conector, fecharam suas portas.

Com Bruno Natal & ___ da Talk no YouPix Festival em 2014.

Apesar de não ser um empreendimento comercial, sempre dediquei bastante tempo para pensar e escrever no Conector e gerenciar o OEsquema. Fazia questão de (ao menos tentar) aportar opiniões, perspectivas e referências com um mínimo de frescor e criatividade. Produzir nos poucos mas fieis leitores “a smile in the mind”. Mas se em 2005 pouca gente produzia opinião, perspectiva e dividia referências, em 2014, com o crescimento acelerado do Facebook no Brasil, quase todo mundo postava lá opinião, perspectiva e referência. Inclusive muitos com opiniões, perspectivas e referências interessantes. A audiência orgânica de muitos blogs passou a cair e as redes sociais aos poucos se tornaram o lugar para ir atrás de opiniões, perspectivas e referências. Como eu gostava do formato blog e já tinha minhas ressalvas com a lógica do feed de redes, fui investir meu tempo e energia em outros lugares.

Um dela foi a academia. Paralelo ao meu trabalho no mercado publicitário e ao Conector, mantive entre 2009 e 2012 uma coluna de áudio diária na rádio OI FM nacional. De segunda a sexta, eu fazia um comentário de um minuto sobre cultura digital no programete Minimalismo. O fato de falar com uma audiência maior e diariamente me fez buscar um conhecimento mais estruturado sobre o que está a falando e os livros de Teoria da Comunicação e Teoria da Cibercultura me levaram a terminar minha graduação (que eu não tinha terminado ainda) e entrar no mestrado.

No mestrado, como acontece com muita gente, fiquei com vergonha dos meus antigos textos de blog que, se por um lado tinham a qualidade de estarem conectados e conectarem novas pessoas a temas contemporâneos relevantes, não eram ancorados em um conhecimento estruturado sobre os temas que cobriam. Pós mestrado, como também acontece com muita gente, fiquem com vontade de continuar escrevendo e discutindo os temas que estudei e pesquisei. Os eventos e publicações acadêmicas são um lugar onde se pode fazer isso. Achei que a encarnação 3 do Conector poderia ser outro. Se você leu até aqui, talvez concorde. Aí vamos ver junto onde isso vai dar.